Post mortem insemination and embryo transfer, best interests and the child’s rights: A review of portuguese law and public policy
Date
2020-12-21
Embargo
Authors
Advisor
Coadvisor
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Language
English
Alternative Title
Inseminação pós-mortem e transferência de embriões, os melhores interesses e os direitos da criança: Uma revisão da lei portuguesa e da política pública
Abstract
The Portuguese law of medically assisted reproduction prohibits post mortem insemination.
Post mortem transfer of ex utero embryos is also prohibited, with one exception: a previous
written parental project. Nevertheless, if a child is born in violation of the rules, she is still
considered the legal child of the donor.
The law has clearly been designed to on the one hand regulate reproduction while protecting
the child on the other, but is the child born in violation of the rules afforded equal rights? And
does the State have any business in regulating reproduction in the first place?
In order to answer these questions, we have analysed the Portuguese Civil Code against the
more modern rules of medically assisted reproduction, in light of the Constitution and of
international law. We also touch on the broader questions of the future child’s best interests and
the States’ justification for regulating reproduction.
A lei portuguesa de reprodução medicamente assistida proíbe a inseminação post mortem. A transferência post mortem de embriões ex útero também é proibida, com uma exceção: um projeto prévio por escrito dos pais. No entanto, se uma criança nasce em violação às regras, ela ainda é considerada filha legal do doador. A lei foi claramente projetada para, por um lado, regular a reprodução e, ao mesmo tempo, proteger a criança, mas será que a criança nasce violando as regras garantidas por direitos iguais? E o Estado tem alguma função em regulamentar a reprodução em primeiro lugar? Para responder a essas questões, analisamos o Código Civil português à luz das regras mais modernas de reprodução medicamente assistida, à luz da Constituição e do direito internacional. Também abordamos as questões mais amplas do melhor interesse da futura criança e a justificativa dos Estados para regulamentar a reprodução.
A lei portuguesa de reprodução medicamente assistida proíbe a inseminação post mortem. A transferência post mortem de embriões ex útero também é proibida, com uma exceção: um projeto prévio por escrito dos pais. No entanto, se uma criança nasce em violação às regras, ela ainda é considerada filha legal do doador. A lei foi claramente projetada para, por um lado, regular a reprodução e, ao mesmo tempo, proteger a criança, mas será que a criança nasce violando as regras garantidas por direitos iguais? E o Estado tem alguma função em regulamentar a reprodução em primeiro lugar? Para responder a essas questões, analisamos o Código Civil português à luz das regras mais modernas de reprodução medicamente assistida, à luz da Constituição e do direito internacional. Também abordamos as questões mais amplas do melhor interesse da futura criança e a justificativa dos Estados para regulamentar a reprodução.
Keywords
Best interests, Reproduction regulation, Embryo transfer, Succession rights, Post mortem
Document Type
Journal article
Publisher Version
10.12957/rqi.2020.45898
Dataset
Citation
Costa, E. D. (2020). Post mortem insemination and embryo transfer, best interests and the child’s rights: A review of portuguese law and public policy. Revista Quaestio Iuris, 13(3), 1219-1230. doi: 10.12957/rqi.2. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/3304
Identifiers
TID
Designation
Access Type
Restricted Access