A adoção plena e o direito ao conhecimento das origens

dc.contributor.advisorMartinez de Campos, Mónica
dc.contributor.authorOliveira, Lícia Cristina Ferraz Ribeiro de
dc.date.accessioned2021-05-21T16:22:19Z
dc.date.available2021-05-21T16:22:19Z
dc.date.issued2021-05-11
dc.description.abstractA presente dissertação visa analisar as diferentes vertentes da adoção e, em especial a adoção plena e o direito ao conhecimento de suas origens. A evolução histórica e legislativa da adoção é aqui abordada, sendo feitas ponderações sobre as realidades do Brasil e de Portugal, tendo em conta, nomeadamente, a Lei n.º 12.010/2009 (Lei nacional de adoção Brasileira) e o atual regime jurídico do processo de adoção em Portugal, instituído pela Lei n.º 143/2015, de 8 de setembro. O instituto da adoção plena é estudado a partir do contraponto feito à já extirpada adoção restrita, bem como analisado o instituto do apadrinhamento. Com o advento da Constituição Federal do Brasil de 1988 e o Código Civil de 2002 o direito de família no Brasil não está mais arrimado nos laços consanguíneos, passando a ser balizado na afetividade. A realidade das famílias brasileiras nas quais há uma relação socioafetiva, e até mesmo multiparental, é o pilar de sustentação deste estudo. A adoção, sendo uma forma de filiação socioafetiva, concretiza essa relação arrimada no seu caráter irrevogável. Essa irrevogabilidade, apesar de necessária para a estabilidade das relações jurídicas, não deve ser fator de dificultar o direito ao conhecimento de suas origens, uma forma de assegurar o direito à personalidade e dignidade da pessoa humana por meio do qual o adotado tem direito ao conhecimento de sua ancestralidade genética sem depender de informações prestadas pelos pais adotivos. Com arrimo nesse direito uma importante diferença merece relevo, pois o acesso à ancestralidade não quer dizer recomposição de vínculos de filiação uma vez que ascendentes biológicos podem não ter qualquer vínculo de parentesco com aquele que gerou ou forneceu material genético, a exemplo da adoção, doação de material genético, gestante de útero em substituição. É um exercício de direito da personalidade e não de família.pt_PT
dc.identifier.citationOliveira, L. C. F. R. (2021). A adoção plena e o direito ao conhecimento das origens. (Dissertação de Mestrado), Universidade Portucalense, Portugal. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/3517pt_PT
dc.identifier.tid202729044
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11328/3517
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsrestricted accesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectAdoção plenapt_PT
dc.subjectFiliaçãopt_PT
dc.subjectRelação socioafetivapt_PT
dc.subjectMultiparentalidadept_PT
dc.subjectConhecimento das origenspt_PT
dc.subject.fosDireitopt_PT
dc.titleA adoção plena e o direito ao conhecimento das origenspt_PT
dc.typemaster thesispt_PT
dspace.entity.typePublicationen
person.affiliation.nameIJP - Instituto Jurídico Portucalense
person.familyNameMartinez de Campos
person.givenNameMónica
person.identifier.ciencia-id2B11-16D8-9B99
person.identifier.orcid0000-0001-6437-8799
person.identifier.ridF-5859-2013
person.identifier.scopus-author-id57564768100
relation.isAdvisorOfPublicationb6e29bb7-10c5-46a3-aada-0f5623d564fe
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thesis.degree.nameMestrado em Direitopt_PT

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