A (des)necessidade de uma lei de arbitragem administrativa no Ordenamento Jurídico Português: O estado da arte

dc.contributor.authorMagalhães, Bárbara
dc.date.accessioned2024-07-02T15:56:37Z
dc.date.available2024-07-02T15:56:37Z
dc.date.issued2024-06-20
dc.description.abstractFace à crescente morosidade da justiça estadual, insuficiência de recursos técnicos e humanos e crescente especialização das matérias objeto dos litígios, em matéria jus administrativa, aliados às vantagens inerentes aos meios alternativos de resolução de litígios, mormente à arbitragem, verifica-se um crescente recurso a este mecanismo alternativo de resolução de litígios. No ordenamento jurídico português, a legislação disciplinadora da arbitragem administrativa encontra-se dispersa por vários diplomas. O instituto encontra regulação na Lei da Arbitragem Voluntária, de ora em diante LAV, diploma pensado e configurado para a arbitragem civil e comercial, o qual se aplica supletivamente à arbitragem administrativa, designadamente no que contende com a organização e funcionamento dos tribunais arbitrais. A matéria da arbitragem administrativa encontra-se igualmente regulada, nos seus aspetos fundamentais, no Código de Processo dos Tribunais Administrativos, de ora em diante, CPTA, dos art. 180º a 187º, no Código dos contratos públicos (art. 476º do CCP) e no regime jurídico da arbitragem tributária, por remissão do art. 181º nº4 do CPTA. Face à inexistência de uma fonte normativa una, reguladora da arbitragem administrativa, deparamo-nos com a aplicação de soluções próprias da arbitragem privada à arbitragem de Direito Administrativo, as quais não se coadunam com os princípios aplicáveis no contexto deste ramo de Direito. Acresce-se as acentuadas incongruências entre as diversas soluções previstas nos diversos diplomas. No presente texto, propomo-nos analisar as soluções vigentes em algumas matérias, identificando os principais problemas de aplicação, lacunas, bem como algumas questões que reclamam tratamento específico sob o ponto de vista jurídico administrativo, concluindo pela eventual premência de uma lei de arbitragem voluntária administrativa.
dc.identifier.citationMagalhães, B. (2024). A (des)necessidade de uma lei de arbitragem administrativa no Ordenamento Jurídico Português: O estado da arte. Revista Eletrônica de Direito Processual, 25(2), 109-137. Repositório Institucional UPT. https://hdl.handle.net/11328/5717
dc.identifier.issn1982-7636
dc.identifier.issn1982-7636
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11328/5717
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
dc.relation.hasversionhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/redp/article/view/85247
dc.rightsopen access
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
dc.subjectLei de arbitragem administrativa
dc.subjectArbitrabilidade
dc.subjectÁrbitros
dc.subjectRecurso
dc.subjectArbitragem institucionalizada
dc.subject.fosCiências Sociais - Direito
dc.titleA (des)necessidade de uma lei de arbitragem administrativa no Ordenamento Jurídico Português: O estado da arte
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage137
oaire.citation.issue2
oaire.citation.startPage109
oaire.citation.titleRevista Eletrônica de Direito Processual
oaire.citation.volume25
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85
person.affiliation.nameIJP - Instituto Jurídico Portucalense
person.familyNameMagalhães
person.givenNameBárbara
person.identifier.ciencia-id701D-A812-BAB0
person.identifier.orcid0000-0003-4364-2815
person.identifier.ridD-5196-2013
person.identifier.scopus-author-id58550580600
relation.isAuthorOfPublicationb74c63d5-4db0-48c0-a8ba-7905c4010202
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