Portugal e a NATO: compreender a continuidade na política externa pós-Revolução de Abril a partir da Análise de Política Externa

dc.contributor.authorSousa, Pedro Ponte e
dc.date.accessioned2021-06-16T16:28:58Z
dc.date.available2021-06-16T16:28:58Z
dc.date.issued2020
dc.description.abstractNos anos 70 do século passado, quando findaram as ditaduras ibéricas, a constelação de pequenas organizações que se situavam à esquerda dos partidos comunistas congregaram inteligências e vontades de uma geração nascida do segundo pós-guerra, em tempos de guerra fria e do desenvolvimento do capitalismo e da sociedade de consumo. Eram organizações profundamente sectárias e dogmáticas, de base predominantemente estudantil, oscilando entre a agitação e o doutrinarismo, acentuando divergências e desmultiplicando-se em pequenas e grandes cisões. A queda das ditaduras ibéricas proporcionou-lhes processos de reconfiguração e de crescimento que lhes permitiu uma intervenção que tem sido historicamente desvalorizada. Este Colóquio procura reapreciar, numa perspetiva comparada, o seu papel nos processos de transição democrática. Maoístas e trotskistas, luxemburguistas e internacional situacionistas, autogestionários e neo-estalinistas, gramscianos e libertários, a queda das ditaduras ibéricas proporcionou-lhes processos de reconfiguração e de crescimento na especificidade dos processos que se seguiram, cujo estudo comparativo ajudará a clarificar não só os espaços de interacção e solidariedade, como de convergência ou abjunção de posicionamentos, actuações e desenvolvimentos no espaço peninsular. As esquerdas radicais ibéricas na pluralidade das suas expressões foram parte incontornável do processo de transição para a democracia. Expressando distintas ideias e modelos de revolução, ajustando-se e desajustando-se das conjunturas em que intervinham, procuraram construir respostas, disputar influências junto de diferentes camadas e sectores sociais. O conjunto de comunicações e trabalhos que vão ser apresentados ao Seminário constituem um contributo para um melhor conhecimento de uma faceta menos valorizada desse período tanto em Portugal como em Espanha, onde os processos de transição se cruzaram no tempo e na especificidade de cada país.pt_PT
dc.identifier.citationSousa, P. P. (2020). Portugal e a NATO: compreender a continuidade na política externa pós-Revolução de Abril a partir da Análise de Política Externa. In A. S. Ferreira, & J. Madeira, As Esquerdas Radicais Ibéricas entre a Ditadura e a Democracia - Percursos Cruzados, pp. 127-141. Edições Colibri. ISBN: 9789896899455. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/3538pt_PT
dc.identifier.isbn9789896899455
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dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherEdições Colibript_PT
dc.rightsrestricted accesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectPolítica externapt_PT
dc.subjectNATOpt_PT
dc.subjectRevolução de Abrilpt_PT
dc.subjectRelações Portugal-EUApt_PT
dc.titlePortugal e a NATO: compreender a continuidade na política externa pós-Revolução de Abril a partir da Análise de Política Externapt_PT
dc.typebook partpt_PT
degois.publication.firstPage127pt_PT
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degois.publication.titleAs Esquerdas Radicais Ibéricas entre a Ditadura e a Democracia - Percursos Cruzadospt_PT
dspace.entity.typePublicationen
person.affiliation.nameIJP - Instituto Jurídico Portucalense
person.familyNameSousa
person.givenNamePedro Ponte e
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person.identifier.orcid0000-0002-7953-8721
person.identifier.ridF-6788-2018
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