A admissão de Marrocos como estadomembro da União Africana no Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos: Uma oportunidade ou um fracasso para o direito da autodeterminação dos povos?
dc.contributor.author | Garrido, Rui | |
dc.date.accessioned | 2024-02-08T11:50:20Z | |
dc.date.available | 2024-02-08T11:50:20Z | |
dc.date.issued | 2023-12-01 | |
dc.description.abstract | No caso Bernard Anbataayela Mornah v Benin, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Ghana, Mali, Malawi, Tanzania and Tunisia, decidido pelo Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos (Tribunal Africano) em 2022, o requerente alegou que os Estados demandados violaram, entre outros, o direito de autodeterminação da República Democrática Árabe Saharauí quando estes Estados aceitaram, na cimeira de chefes de Estado e de Governo de julho de 2017, a admissão do Reino de Marrocos como membro da União Africana. Este caso configurou uma oportunidade para o Tribunal Africano se pronunciar sobre um dos direitos mais controversos da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. A decisão do Tribunal, contudo, foi no sentido de que os Estados não violaram o direito de autodeterminação. Apesar disto, o Tribunal clarificou algumas questões controversas relativas à questão do povo Saharauí. Muito embora o caso não tenha sido sobre a violação do direito de autodeterminação por parte de Marrocos, o Tribunal entendeu que a ocupação do território Saharauí por Marrocos constitui uma violação do direito de autodeterminação dos povos. Este comentário procura, assim, ir além desta decisão judicial e colocá-la em diálogo com outras decisões internacionais acerca desta controvérsia. Na conclusão, será feita uma avaliação das potencialidades que esta decisão pode ter para uma resolução da disputa entre o Sahara Ocidental e o Reino de Marrocos. | |
dc.identifier.citation | Garrido, R. (2023). A admissão de Marrocos como estadomembro da União Africana no Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos: Uma oportunidade ou um fracasso para o direito da autodeterminação dos povos? African Human Rights Yearbook, 7, 397-417. http://doi.org/10.29053/2523-1367/2023/v7a18. Repositório Institucional UPT. https://hdl.handle.net/11328/5383 | |
dc.identifier.doi | http://doi.org/10.29053/2523-1367/2023/v7a18 | |
dc.identifier.issn | 2523-1367 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11328/5383 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Pretoria University Law Press | |
dc.relation.hasversion | https://www.ahry.up.ac.za/garrido-r-volume7 | |
dc.rights | open access | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | |
dc.subject | Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos | |
dc.subject | Marrocos | |
dc.subject | Direitos Humanos | |
dc.subject | União Africana | |
dc.title | A admissão de Marrocos como estadomembro da União Africana no Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos: Uma oportunidade ou um fracasso para o direito da autodeterminação dos povos? | |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 417 | |
oaire.citation.startPage | 397 | |
oaire.citation.title | African Human Rights Yearbook | |
oaire.citation.volume | 7 | |
person.affiliation.name | IJP - Instituto Jurídico Portucalense | |
person.familyName | Garrido | |
person.givenName | Rui | |
person.identifier.ciencia-id | 4814-E097-D791 | |
person.identifier.orcid | 0000-0002-2585-2571 | |
person.identifier.rid | JYP-4501-2024 | |
person.identifier.scopus-author-id | 57191887462 | |
relation.isAuthorOfPublication | 201d78b5-124e-425b-85f5-10437fd3e402 | |
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