Entre multitude e mundo da vida: a crítica de Hardt e Negri a Habermas.

dc.contributor.authorSckell, Soraya Nour
dc.contributor.authorFath, Thorsten
dc.date.accessioned2013-10-14T14:20:47Z
dc.date.available2013-10-14T14:20:47Z
dc.date.issued2006
dc.description.abstractEste artigo confronta a tentativa habermasiana de dar continuidade ao projeto racionalista da modernida- de com a crítica de Michael Hardt e Antonio Negri de que este projeto se torna obsoleto na atual época pós- moderna, dominada pelo “Império”. De início, trata-se de uma crítica des- ses autores à concepção habermasia- na de racionalidade e práxis: não há razão comunicativa (contraposta à ra- zão estratégica) que não seja instru- mentalizada pelo Império. Em segui- da, uma crítica à teoria habermasiana de sociedade: não há mundo da vida (contraposto ao sistema) que não seja tomado pelo Império. Por fim, Hardt e Negri criticam a noção de transformação histórica: não o pro- gresso nas instituições e na constitui- ção formal, mas apenas a força vital da multitude – o poder constituinte, articulado conforme a constituição material da sociedade – pode provo- car rupturas na história.pt
dc.description.abstractThis article addresses the efforts of Habermas to continue the modern rationalistic project as well as the crit- icism of Hardt and Negri, for whom this project has become obsolete in post-modern times dominated by the so-called “Empire.” It first analyses the criticism of Hardt and Negri on the Habermasian concept of rationality and praxis: there is no communicative reason (in contrast to strategic reason) that is not instrumentalised by the Empire. It then analyses the criticism of Hardt and Negri on the theory of Habermas on society: there is no world of life (in contrast to system) that is not possessed by the Empire. Finally, it analyses the criticism of Hardt and Negri on the notion Habermas developed of historic trans- formation: it is not the progress in institutions and the formal constitu- tion that can provoke ruptures in his- tory, but only the vital force of the multitude – the constituent power, articulated according to the material constitution of society.pt
dc.description.abstractCet article confronte l’intention de Habermas de continuer le projet ratio- naliste de la modernité avec la criti- que de Hardt et Negri, qui soutien- nent que ce projet, à l’époque actuelle, dominée par l’Empire, est devenu obsolète. La critique de Hardt et Negri porte, tout d’abord, sur la conception de Habermas de rationali- té et de praxis : il n’y aurait pas de rai- son communicative (en opposition à la raison stratégique) qui ne soit ins- trumentalisée par l’Empire. Ensuite, Hardt et Negri contestent la théorie de Habermas sur la société: il n’y aurait pas de monde-de-la-vie (en opposi- tion au système) qui ne soit pris par l’Empire. Enfin, Hardt et Negri criti- quent la notion de transformation his- torique: seule la force vitale de la mul- titude – le pouvoir constituant, articulé selon la constitution matériel- le de la société – et non le progrès des institutions et la constitution formelle, peut provoquer des ruptures dans l’histoire.pt
dc.identifier.citationSckell, S.N. & Fath, T. (2006). Entre multitude e mundo da vida: a crítica de Hardt e Negri a Habermas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 21 (62), outubro, 115-168. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/714.pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11328/714
dc.language.isoporpt
dc.rightsopen accesspt
dc.subjectImpériopt
dc.subjectModernidadept
dc.subjectCapitalismopt
dc.subjectAção comunicativapt
dc.subjectMultitudept
dc.subjectEmpirept
dc.subjectModernitypt
dc.subjectCapitalismpt
dc.subjectCommunicative actionpt
dc.subjectModernitépt
dc.subjectCapitalismept
dc.subjectAction communicativept
dc.titleEntre multitude e mundo da vida: a crítica de Hardt e Negri a Habermas.pt
dc.typejournal articlept
dspace.entity.typePublicationen

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