Os meios de comunicação social e a narração dos casos criminais em Portugal
dc.contributor.author | Guimarães, Ana Paula | |
dc.date.accessioned | 2017-01-19T18:08:19Z | |
dc.date.available | 2017-01-19T18:08:19Z | |
dc.date.issued | 2016-11 | |
dc.description.abstract | Pelo interesse que os casos criminais despertam junto da população e pela função que as autoridades judiciárias desempenham, a tarefa dos órgãos de comunicação social neste âmbito está delimitada pela lei portuguesa, não obstante, por regra, o processo penal português se afirmar público, sob pena de nulidade. Trata-se de restrições colocadas pelo legislador sobretudo a fim de proteger dois interesses muitas vezes de difícil compatibilização entre si: de um lado, os interesses da investigação criminal; de outro lado, os interesses jusfundamentais dos sujeitos processuais, nomeadamente a honra, o bom nome e a presunção de inocência do arguido. A lei ressalva os casos de a publicidade causar grave dano à dignidade das pessoas, à moral pública ou ao normal decurso do acto. A regra será a da exclusão da publicidade quando estejam em causa crimes de tráfico de pessoas ou crimes contra a liberdade e a autodeterminação sexual. Os órgãos de comunicação social têm o direito de narrar o teor dos actos processuais e de a eles assistirem e o público goza do direito à informação, todavia, estes direitos não são absolutos pois o exercício desta prerrogativa por parte da comunicação social pode conduzir à prática de um crime de desobediência caso não obedeça aos parâmetros limitativos da lei processual penal. Dito de outro modo, a ligação do processo e actos processuais com o mundo exterior, por meio da actividade jornalística, tem várias limitações cuja validade cumpre aclarar. | pt_PT |
dc.identifier.citation | Guimarães. A. P. (2016). Os meios de comunicação social e a narração dos casos criminais em Portugal. In R. Mancinas-Chávez (Coord.), Actas del Congreso Internacional Comunicación y Pensamiento. Comunicracia y Desarollo Social (pp. 995-1007). Sevilla: Egregius Ediciones. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/1696 | pt_PT |
dc.identifier.isbn | 978-84-945243-2-5 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11328/1696 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Egregius Ediciones | pt_PT |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Comunicação social | pt_PT |
dc.subject | Justiça criminal | pt_PT |
dc.subject | Processo penal | pt_PT |
dc.subject | Publicidade do processo | pt_PT |
dc.subject | Segredo de justiça | pt_PT |
dc.subject | Liberdade de imprensa | pt_PT |
dc.subject | Informação | pt_PT |
dc.title | Os meios de comunicação social e a narração dos casos criminais em Portugal | pt_PT |
dc.type | conferenceObject | pt_PT |
degois.publication.firstPage | 995 | pt_PT |
degois.publication.issue | com revisão por pares | pt_PT |
degois.publication.lastPage | 1007 | pt_PT |
degois.publication.location | Sevilla | pt_PT |
dspace.entity.type | Publication | en |
person.affiliation.name | IJP - Instituto Jurídico Portucalense | |
person.familyName | Guimarães | |
person.givenName | Ana Paula | |
person.identifier.ciencia-id | DF1E-48BE-F547 | |
person.identifier.orcid | 0000-0002-0813-4789 | |
person.identifier.rid | H-1779-2016 | |
person.identifier.scopus-author-id | 57208149138 | |
relation.isAuthorOfPublication | 3b104e7a-307c-4844-9f9b-a4332295f7d3 | |
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