Carvalho, João M. S.
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Último Nome
Carvalho
Primeiro Nome
João M. S.
Nome
João M. S. Carvalho
Biografia
João M. S. Carvalho é Professor Associado com Agregação da Universidade Portucalense. É investigador do REMIT – Investigação em Economia, Gestão e Tecnologias de Informação (Universidade Portucalense), no CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar em Ciências Sociais (Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Minho), do InED – Centro de Investigação e Inovação em Educação (Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto), e do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta. Licenciado em Gestão de Empresas, Pós-graduado em Gerontologia Social, Mestre em Economia e Doutorado em Ciências Empresariais. Trabalhou durante 15 anos na indústria farmacêutica. A nível nacional e internacional tem publicado vários livros, capítulos de livros e artigos em revistas científicas.
Afiliação:
REMIT – Research on Economics, Management and Information Technologies.
DEG - Departamento de Economia e Gestão.
Identificadores
Projetos de investigação
Unidades organizacionais
REMIT – Research on Economics, Management and Information Technologies
Centro de investigação que que tem como objetivo principal produzir e disseminar conhecimento teórico e aplicado que possibilite uma maior compreensão das dinâmicas e tendências económicas, empresariais, territoriais e tecnológicas do mundo contemporâneo e dos seus efeitos socioeconómicos. O REMIT adota uma perspetiva multidisciplinar que integra vários domínios científicos: Economia e Gestão; Ciências e Tecnologia; Turismo, Património e Cultura.
Founded in 2017, REMIT – Research on Economics, Management and Information Technologies is a research unit of Portucalense University. Based on a multidisciplinary and interdisciplinary perspective it aims at responding to social challenges through a holistic approach involving a wide range of scientific fields such as Economics, Management, Science, Technology, Tourism, Heritage and Culture.
Grounded on the production of advanced scientific knowledge, REMIT has a special focus on its application to the resolution of real issues and challenges, having as strategic orientations:
- the understanding of local, national and international environment;
- the development of activities oriented to professional practice, namely in the business world.
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Publicação Acesso Aberto O papel do ócio no bem-estar das crianças2019 - Delgado, Paulo; Alexandre, Joana; Oliveira, Joana; Carvalho, Helena; Carvalho, João M. S.O bem-estar subjetivo/ Subjetive well-being (SWB) constitui uma importante dimensão no estudo da qualidade de vida das crianças (Ben-Arieh, Casas, Frønes, & Korbin, 2014; Bradshaw, 2015; Casas, 2016). Nos últimos anos, têm sido realizados estudos regulares que analisam o bem-estar subjetivo das crianças incluídas na população em geral, no âmbito do Children World Project (http://www.isciweb.org.). Os estudos do SWB sublinham a importância da participação das crianças relativamente às decisões que afetam a sua vida, em dimensões como a educação, a rede de amigos e a utilização do tempo livre (Casa & Rees, 2015; González et al., 2015; Sarriera et al., 2015). A estabilidade, o sucesso educativo, uma relação afetiva e comprometida com os cuidadores, a existência de uma rede social de amigos, e a realização de atividades de tempo livre, atuam como fatores compensadores, que potenciam o sentimento de bem-estar (Lee & Yoo, 2015). A vivência numa sociedade em que o tempo é um bem escasso e o bem-estar parece estar associado ao consumo e à posse, como necessidades indispensáveis para a felicidade dos seres humanos (Alves, 2014), coloca em evidência a 44 importância da qualidade daquilo que se faz no tempo disponível e não necessariamente na quantidade de tempo disponível. Neste sentido, assumem particular relevância os tempos livres e a forma como estes se transformam em ócio, numa experiência enriquecedora que nos permite entender o mundo de forma diferente (Cuenca, 2011), contribuindo para a igualdade de oportunidades e para a democratização da vida em comum (Caride, 2012). Partindo de uma linha de estudo que encara o tempo livre como um tempo formativo e de intervenção educativa (Araújo, 2011), na qual o tempo livre diz respeito a uma fração do tempo disponível, percecionamos o ócio como uma forma positiva de utilização dessa fração do tempo disponível (Peñalba, 2001). O International Survey of Children’s Well-Being (ISCWeB), da Children’s Worlds, envolve países em todos os continentes e recolhe dados relativos à vida das crianças, às suas atividades diárias, à sua utilização do tempo e, em particular, às suas perceções e avaliações do seu bem-estar. O objetivo é melhorar o bemestar das crianças, divulgando o conhecimento sobre a sua vida quotidiana na família, e na comunidade, e promovendo a compreensão das suas convicções, do seu grau de satisfação com o meio e com as relações que mantêm. Ambiciona igualmente influenciar os líderes de opinião, decisores, profissionais e o público em geral, nos países que participam no projeto bem como no panorama internacional. As dimensões abrangidas pelo ISCWeB são as seguintes: casa; saúde; objetos materiais; utilização do tempo; relações interpessoais; escola; zona em que vive; dados pessoais. Inclui itens de três escalas psicométricas sobre o SWB: PWI (Personal well-being Index); SLSS (Student´s Life Satisfaction Scale); e OLS (Overall life satisfaction). A primeira fase do projeto começou em 2009, abrangendo 14 países numa pesquisa piloto em grande escala, e contou com a participação de 34.500 crianças (Tamar & Rees, 2014; Tamar & Ben-Arieh, 2015; Tamar, Main, & Fernandes, 2015). A recolha dos dados relativa à segunda fase decorreu a partir de 2013, abrangendo 19 países, e teve a participação de 53.000 crianças. Os principais resultados do estudo encontram-se compilados em diferentes publicações: Chidren’s Worlds, 2016; Rees, Bradshaw, & Andresen, 2015; e Rees & Main, 2015. A terceira fase do estudo arrancou em 2016 e prolonga-se até 2019. Este trabalho centra-se na análise do bem-estar subjetivo, focando-se particularmente na utilização do tempo livre na vida das crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos de idade. Os resultados da aplicação do questionário utilizado no International Survey of Children´s Well-Being (ISCWeB – Children´s worlds), no decurso da segunda vaga, em 2013, numa amostra de crianças do 3º, 5º e 7º anos de escolaridade de escolas públicas da área metropolitana de Lisboa (N = 764), mostram que existe, particularmente para as crianças de 5º e 7º anos (12-14 anos) uma correlação positiva e significativa entre 45 a felicidade que sentem na forma como utilizam o seu tempo e a sua vida como um todo (r = .487, p < .01) e o seu autoconceito (r = .564, p < .01). Numa perspetiva longitudinal, estes dados são comparados com as 67 respostas já recolhidas aos questionários da 3ª vaga, para a mesma idade, em fase de aplicação em 2018 no distrito do Porto. O objetivo é englobar, no final, um grupo de 300 crianças.Publicação Acesso Restrito O papel do ócio no bem-estar subjetivo das crianças [abstract]2018-11 - Delgado, Paulo; Alexandre, Joana; Oliveira, Joana; Carvalho, Helena; Carvalho, João M. S.O bem-estar subjetivo/ Subjetive well-being (SWB) constitui uma importante dimensão no estudo da qualidade de vida das crianças (Ben-Arieh, Casas, Frønes, & Korbin, 2014; Bradshaw, 2015; Casas, 2016). Nos últimos anos, têm sido realizados estudos regulares que analisam o bem-estar subjetivo das crianças incluídas na população em geral, no âmbito do Children World Project (http://www.isciweb.org.). [...]Publicação Acesso Restrito O papel da família no bem-estar subjetivo das crianças [abstract]2018-11 - Delgado, Paulo; Oliveira, Joana; Correia, Fátima; Campos, Paula; Carvalho, João M. S.Desde os primeiros anos de vida que a família se constitui como o núcleo mais importante da vida da criança, exercendo uma influência crucial no seu bemestar e na sua qualidade de vida (Rodrigo & Palacios, 1998; Papalia, Feldman & Olds, 2001). Deste modo, o conhecimento da estrutura familiar e de outros dados relacionados com a dinâmica e funcionamento familiar é fundamental para a promoção dos direitos de cada um dos seus membros, e da criança ou jovem, em particular (Cordeiro, 2016). [...]Publicação Acesso Restrito Contextos, práticas e culturas do ócio e o bem-estar subjetivo das crianças: evidências e desafios [abstract]2019-07 - Oliveira, Joana; Campos, Paula; Delgado, Paulo; Carvalho, João M. S.O bem-estar subjetivo / Subjective well-being (SWB) constitui uma importante dimensão no estudo da qualidade de vida das crianças [...]